Oct 6, 2009

Mente branca

O fecho da noite e adormeço com os teus olhos no meu imaginário. Lá fora a água jorra como lágrimas, o vento grita por entre as árvores, o rio segue sossegado a caminho do seu destino. O verde apaga-se com o cinzento da noite, as ruas transformam-se em deserto, as folhas passeiam sem obstáculos.
Aos poucos sossego, à espera do dia seguinte, do dia que vem a seguir e outro que virá. Espero pelo regresso, pelo voltar a esses braços que me protegem, do corpo que me aquece.

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