Dec 9, 2009

Nada



Vivia uma vida desapaixonada, vazia de ideias, sonhos confusos, à volta de uma vida suficientemente lenta para estar sempre à beira do tédio, demasiado planeada para nunca sentir a liberdade do inesperado.
Vivia uma vida longe das emoções e dos pensamentos, não controlados.
Vivia à espera do futuro, abandonando oportunidades, nunca cumprimentou o desconhecido, fugia das pressões, dos receios, sem nunca provar uma lágrima de raiva, ou outra de felicidade.
Desapareceu sem nada deixar, nada, nem musica, nem letras, nem palavras, nem um simples suspiro de sentimento.

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