Por entre olhares indiscretos e conversas banais,
sentiu-se num mundo à parte,
na solidão acompanhada.
Naquele mundo onde a lâmpada não se funde,
as palavras fluem sem medos,
acompanhantes dos pés que percorrem kms,
como se o corpo voasse
e ultrapassa quaisquer buracos e curvas indesejadas.
A lua estava lá e com as luzes
mostravam os olhares entre si,
os movimentos soltavam-se livres
aproveitando cada minuto antes do amanhacer.
Os sorrisos soltaram-se leves
as frases ouvidas, que caiem na memória
como se fossem de conhecido de sempre.
As luzes apagam-se para dar lugar ao sol,
(...)
talvez no amanhã tudo seria diferente.
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