Nov 26, 2008

MANIFESTO #1

100% a favor da eliminação completa de:
1) pessoas mesquinhas
2) aquelas que só sabem falar dos filhos
3) pessoas que têm no telemóvel, no computador, na mala, na carteira e sei lá mais onde a fotografia dos filhos, do periquito, do cão e do marido
4) aqueles que passam o dia 24 de Dezembro a mandar sms parvas e estupidificadas de boas festas, ao mundo inteiro e arredores
5) os que se acham o máximo, e não têm a mínima noção da realidade
6) os novos freaks que contestam por tudo e por nada, que se armam em fundamentalistas, defensores da liberdade e da natureza, contra o capitalismo, mas têm sempre os papas a proteger a retaguarda
7) do típico cobarde que foge da responsabilidade e depois ainda se arma em coitadinho
8) daquela gente que se chateia à mínima coisa e que não faz um esforço para compreender

16 comments:

Anonymous said...

o ponto 8) do seu manifesto é uma contradição, não é? porque fazer um esforço para compreender as pessoas inclui, ou deveria incluir, mesmo "aquelas que só sabem falar dos filhos" e por aí fora.

Someone said...

meu caro anónimo, não se trata de contradição, ambos sabemos que no ponto 8) nada tem a vêr com o resto. Neste ponto refiro-me àquelas pessoas que se chateiam por tudo e por nada, que não dão margem para os outros se explicarem, daquele tipo de pessoas que parecem que procuram discussões por tudo e por nada.
É claro que procuro compreender as diferenças dos outros, mas não significa que tenha de viver com elas.

Anonymous said...

cara Someone,compreendo a sua explicação.no entanto,o grande desafio é aprender a coexistir com as diferenças.quando gostamos verdadeiramente dos outros essa coexistência é natural.damos o que temos e recebemos o que nos dão.durante essa longa troca algo vai mudando,num lado e no outro.é essa a riqueza das relações humanas.um abraço.

Someone said...

UI!!!Parece que o anónimo acha que eu sou daquelas pessoas horriveis, que não aceita qualquer tipo de diferença, que sou um verdadeiro papão das relações humanas. Posso garantir que não, procuro aceitar as diferenças dos que me rodeiam, luto pela partilha constante entre as pessoas.
Mas será que, ao colocar pela primeira vez um post deste genero, faz de mim uma mulher fria e fascista? Claro que não, somos livres de dizer o que queremos, onde queremos, quando queremos.
Bem Vindo anónimo! Aviso que adoro o jogo das palavras, incluindo as contradições...ou se calhar não são, depende da perspectiva com que se vê as coisas.

Anonymous said...

Coexistência e convivência com a diferença não é necessariamente aceitação. Por isso é que há uma selecção natural das relações humanas e muitos tipos e graus das mesmas, nos diversos campos da vida.

E convenhamos...não há ninguém que não se incomode com uma diferençazita (ou "diferençazona"), mais irritante, de outrem!
É inerente ao ser humano e nem por isso faz com que não se viva em Sociedade.

ps - sameone... é engraçado pois a tua missão ultimamente até tem sido aceitares (demais talvez) a diferença (de valores, de entrega, de postura e por aí fora), por isso de longe seres uma pessoa que não compreende a diferença! beijos

Unknown said...

De acordo com o manifesto. Todas essas pessoas mereciam ser trespassadas em praça pública pelo nariz do Julio Izidro! Metem-me nojo e dão-me vontade de cuspir para o chão (não fosse eu uma pessoa educada e moderada e até o faria).

A propósito, já te disse que o meu menino faz cócó verde, tipo esparregado do Minipreço?

Beijos,

Someone said...

Minha querida amiga, nem mais. É exactamente isso mesmo.
De facto tens razão, nunca tinha pensado sob essa perspectiva, de aceitar as diferenças de partilha e de ideais.
Beijos.

Someone said...

Querido L.Gato, por acaso a coisa verde trás com ela bocadinhos brancos? Vê lá, é que pode fazer toda a diferença. Bom, acho que mesmo assim nunca farias parte das pessoas tipo 2).
Sabia que podia contar contigo, mas coitado do Júlio Isidro, acho que não merecia tal castigo. Que tal um moche do Alberto João?
Beijos

Unknown said...

Um mosh do AJJ ou do Fernando Mendes nu seria igualmente equivalente a duas penas de morte. Apoiado.

Relativamente ao ponto 3), confesso que tenho uma imagem da Soraia Chaves no meu computador. Mas isso é porque acho que ela vai muito bem naquele filme do padre. Também terei que ser eliminado?

Someone said...

bom, julgo que ela não é nem tua mulher, nem tua filha, nem tua cadela, nem tua pássara, logo não cai no ponto 3), logo a situação não é abrangida pelo manifesto.
Mas o ter calendários tipo à mecânico e coisas afins, será definitivamente abordado num próximo manifesto!Agradecida pela ideia ;)

Unknown said...

Claro que a Soraia não é a minha pássara... Agradeço a compreensão e o pronto esclarecimento.

4) Não receberás nenhum sms de boas festas meu.

Someone said...

Mas quem disse que compreendia?

Nunca estaria à espera de um sms
teu de boas festas :P

Unknown said...

Então mas afinal és daquelas pessoas que não fazem um esforço para compreender?

5) Ele há dias em que me acho um máximo; nos outros, admiro-me enquanto ser humano.

Someone said...

meu caro L. Gato, resumidamente, fazes totalmente parte das pessoas a eliminar! :D
Agora, perferes um moche, o narigudo, um chicote ou algo mais cortante?

Unknown said...

Bem, mal por mal, prefiro ser fustigado pela Soraia Chaves com recurso a uma batedeira e um bloco de post-its.

Someone said...

serão satisfeitos os seus desejos...a menina ja esta confirmada, vou arranjar daquelas batedeiras de tamanho XXL das fábricas de fabrico de bolo rei e os post-its cor de rosa, vão transformar o L.Gato num espanto!