Nov 19, 2008

Partida?

Deixei de pertencer a algum sitio, coisa ou alguém. NADA faz sentido. TUDO desaparece na areia levada pelo simples sopro. Sonho nas malas feitas, sonho na partida, sonho em não deixar rasto, sonho no não regresso.

Será que sou culpada por nunca ter tido um GRAVE problema, como eles dizem? Será que tenho de me esforçar para que esse problema me atinja para mais tarde dizer "Já nada me atinge. Já tive um grave problema".
Ou será que sou uma verdadeira optimista, e não vejo o lado grave da coisa?

9 comments:

Unknown said...

Pentences ao mundo, à vida, a quem te quer bem, A TI...

Não será isso o suficiente para deixar os sonhos escritos na areia e acreditar (tranquila e convictamente) que o mar os devolve em realidade?

A gravidade dos problemas (e a utopia dos sonhos) é o eterno dilema de como os vivemos e sentimos...

Someone said...

a amizade faz-me manter na linha do sonho e acreditar que ainda é possivel. a amizade faz-me acreditar que ainda existe um mundo que me pertence.
Sem duvida, por isso nada de rótulos nas coisas, a sua definição é tão relativa...

Bem regressada, my friend Joana!

Unknown said...

Um pensamento é um ponto de partida.

Beijos,

Someone said...

Um ponto de partida que me leva, por vezes, a destinos desconhecidos. UI!

Sempre bom ver o L. Gato por aqui.

Beijo

Unknown said...

O problema do desconhecido é não ser lá muito conhecido.

Someone said...

e o não ser muito conhecido tem necessariamente de ser um problema?

Unknown said...

Claro que não, Someone. Nem eu disse que seria um problema. O desconhecido pode ser qualquer coisa.

Unknown said...

Ups, por acaso até disse... mas era uma expressão, no sentido de "questão" e não de "mal".

Someone said...

"Prontos" está bem.
A dupla/tripla personalidade da língua portuguesa!