Sep 20, 2008

Fog


Espero por aquilo que não conheço
Sinto-me um número para uma soma
A confusão é confusa
O não poder é torturante
como uma cadeira eléctrica
que nos profura a alma
corrói os membros
a cabeça pesada
precisa de um conforto
desse braço que foge

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2 comments:

Unknown said...

Olhava janela fora: tinha desparecido. Cinzento; tudo era um.
Aqui e ali, vozes perdidas: palavras errantes. E ali mais alto, ossadas e ruínas de pessoas.
E gania um cão, em temor, não sabia onde nem porquê. Talvez tivesse ouvido os mesmos estranhos passos, nem longe nem perto...

Beijos,

Someone said...

Cinzento assustador, olhos cegos, palavras abafadas no vazio...descanso, espero pela voz regressada nos passos.


Beijo.