Sep 3, 2008

À parte dos clichés


De muito de vez em quando surgem filmes que nos transportam para aquela idade da inocência, na qual achamos que basta seguir aquele caminho para nos levar ao amor da nossa vida. Fala de amores, fala do sofrimento por causa dos amores, muitos clichés que já todos conhecemos, mas sabe tão bem ouvir de novo. Aquelas sensações arrebatadoras são concerteza algo exageradas.
Senti-me adolescente, recordei a ingenuidade que me caracterizava e recordei a luta com que crescemos em encontrar um amor correspondido. Decerto que a "teimosa e doce busca para encontrar alguém que o ame tanto como ele a ama pode não levar à felicidade, mas de certeza que leva à descoberta da maturidade".
Crescemos e aprendemos que o cliché "amar e ser amado" apenas se revela em certos momentos.
Ele é actor, ela quer ser cantora, ele apaixona-se, ela revela-se, eles vivem momentos intensos, ele perde-se, ela acaba, ele enlouquece, ela entra em silêncio.
Mas para além do imediato falado no filme, há a questão da eterna representação na vida real, na qual fingimos para nos proteger. E o ser actor, será que se pretende passar o resto da vida a fingir que somos outras pessoas, sem criarmos nada que seja realmente nosso?
A ver para sentir e recordar, "The Hottest State".

2 comments:

Unknown said...

Amar e ser amado, sentir o sol de ambos os lados.

Beijos para Someone

Someone said...

Memory is a good thing if you don't have to deal with the past.

beijos, L.Gato